Pixabay<\/a>.<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\nEm outras palavras, as ferramentas de an\u00e1lise de risco s\u00e3o estrat\u00e9gias e t\u00e9cnicas com a finalidade de ajudar os profissionais respons\u00e1veis pela administra\u00e7\u00e3o de riscos a tomarem as melhores decis\u00f5es para observ\u00e1-los. Desse modo, essas atividades s\u00e3o mecanismos que servem para avaliar a gravidade e a possibilidade dos riscos. Assim, diminuir o impacto que possa afetar os colaboradores, processos, equipamentos, instala\u00e7\u00f5es e ativos do neg\u00f3cio.\u00a0<\/p>\n\n\n\n
Por isso, a gest\u00e3o de riscos existe justamente para definir o sucesso das atividades da empresa, com o m\u00ednimo de chances poss\u00edveis de que esses riscos se tornem realidade no dia a dia da empresa. Por isso, o colaborador encarregado das an\u00e1lises deve ser qualificado, como tamb\u00e9m deve ter consci\u00eancia sobre utilizar as ferramentas necess\u00e1rias. Al\u00e9m disso, muitas vezes esses sistemas de gerenciamento de riscos podem n\u00e3o ser o suficiente para a melhor tomada de decis\u00e3o. Nesse sentido, cada neg\u00f3cio deve avaliar quais estrat\u00e9gias se adequam melhor aos seus processos.<\/p>\n\n\n\n
1. Ferramentas de an\u00e1lise de risco: PFMEA<\/h2>\n\n\n\n
O PFMEA ou Process Failure Mode and Effective Analysis, a sigla que em portugu\u00eas pode ser entendida como An\u00e1lise de Modo e Efeitos de Falha, \u00e9 um sistema para an\u00e1lise e gest\u00e3o de riscos que tem o objetivo de identificar e observar as chances de um processo dar errado e quais seriam suas consequ\u00eancias. Al\u00e9m disso, ela ajuda em todo o processo a fim de evitar falhas potenciais e garantir a melhor maneira de investir o or\u00e7amento financeiro e o tempo disponibilizado para as devidas preven\u00e7\u00f5es e corre\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Nesse sentido, tamb\u00e9m tem a finalidade de ser uma base de conhecimentos da empresa, pois disponibiliza o registro de todos os riscos que j\u00e1 foram identificados e quais a\u00e7\u00f5es devem ser tomadas para melhorar os processos do seu neg\u00f3cio. Assim, \u00e9 considerada uma ferramenta de an\u00e1lise quantitativa dos riscos, principalmente por trabalhar com \u00edndices, por exemplo, ocorr\u00eancia (frequ\u00eancia das falhas), severidade, (gravidade das falhas) e detec\u00e7\u00e3o (facilidade na identifica\u00e7\u00e3o).<\/p>\n\n\n\n
2. APR<\/h2>\n\n\n\n
O APR ou An\u00e1lise Preliminar de Risco pode ser baseado na elabora\u00e7\u00e3o de um levantamento detalhado para assegurar que toda a atividade seja aplicada com os devidos cuidados. Nesse sentido, a finalidade desse processo \u00e9 antecipar potenciais problemas e, portanto, adotar as medidas preventivas necess\u00e1rias. <\/p>\n\n\n\n
Al\u00e9m disso, tamb\u00e9m \u00e9 uma atividade simples, no qual voc\u00ea deve organizar os poss\u00edveis riscos de determinadas tarefas e suas respectivas causas e consequ\u00eancias. Logo depois, voc\u00ea deve direcionar a cada risco uma nota de 1 a 3 conforme os mais graves, sendo 3 a nota para os aspectos mais cr\u00edticos e que demandam uma preven\u00e7\u00e3o imediata a fim de evitar perdas urgentes.<\/p>\n\n\n\n
3. Checklist<\/h2>\n\n\n\n
O processo de checklist para an\u00e1lise de riscos \u00e9 bem simples e f\u00e1cil de implementar. Assim, trata-se de um dos sistemas mais b\u00e1sicos para o gerenciamento de riscos, pois aborda uma metodologia que utiliza a experi\u00eancia pr\u00e9via em outros projetos. Em outras palavras, para poder aplicar o checklist de riscos, \u00e9 necess\u00e1rio j\u00e1 ter uma base de perigos e amea\u00e7as identificadas anteriormente. <\/p>\n\n\n\n
Desse modo, voc\u00ea deve listar tais medidas e riscos em uma tabela dividida em tr\u00eas colunas: \u201cSim\u201d, \u201cN\u00e3o\u201d e \u201cN\u00e3o aplic\u00e1vel\u201d conforme os itens adicionados. Al\u00e9m disso, n\u00e3o se esque\u00e7a de adicionar algumas informa\u00e7\u00f5es importantes, por exemplo, os processos analisados, a verifica\u00e7\u00e3o dessas atividades, a data da an\u00e1lise e outras informa\u00e7\u00f5es que ajudam na compreens\u00e3o dos processos.<\/p>\n\n\n\n
4. Ferramentas de an\u00e1lise de risco: AAF<\/h2>\n\n\n\n
A AAF (An\u00e1lise de \u00c1rvore de Falhas) \u00e9 uma atividade de gerenciamento de an\u00e1lise de riscos e perigos. E tem como finalidade identificar a falha principal, ou seja, a raiz do problema. Al\u00e9m disso, a an\u00e1lise permite estudar uma \u00fanica falha indesejada, como tamb\u00e9m ajuda a estabelecer combina\u00e7\u00f5es de alguns aspectos e condi\u00e7\u00f5es que podem levar a essa determinada situa\u00e7\u00e3o. Por outro lado, essa abordagem sistem\u00e1tica para an\u00e1lises de riscos tamb\u00e9m pode ser disponibilizada na avalia\u00e7\u00e3o do funcionamento de um grupo de elementos associados aos riscos.\u00a0<\/p>\n\n\n\n
Em outras palavras, o AAF ou processo de an\u00e1lise de \u00c1rvore de Falhas \u00e9 uma atividade para analisar os riscos quantitativos, por\u00e9m podem ser qualitativos. Assim, o foco da AAF deve estar sempre na falha no \u201ctopo da \u00e1rvore\u201d, portanto, as suas consequ\u00eancias podem ocasionar outros riscos.<\/p>\n\n\n\n
5. AAE<\/h2>\n\n\n\n
A AAE (An\u00e1lise de \u00c1rvore de Eventos), possui aspectos similares \u00e0 AAF. Assim, \u00e9 um processo matriz de risco aplicada principalmente para quantificar as situa\u00e7\u00f5es das consequ\u00eancias ocasionadas por um evento inicial. Nesse sentido, quando falamos \u201cevento\u201d, estamos geralmente dizendo sobre as falhas relacionadas a sistemas ou erros humanos.\u00a0<\/p>\n\n\n\n
Desse modo, a matriz de risco tem como finalidade observar de maneira gr\u00e1fica um evento indesejado e todos os aspectos das consequ\u00eancias geradas pela situa\u00e7\u00e3o. No entanto, a principal diferen\u00e7a entre essas duas atividades (AAF e AAE) est\u00e1 no foco. Ou seja, enquanto a AAF tem o objetivo de encontrar as causas principais de uma falha, o sistema AAE se concentra nas consequ\u00eancias geradas pela falha.<\/p>\n\n\n