Se você tem uma empresa em desenvolvimento, provavelmente, já ouviu falar sobre os indicadores financeiros, não é mesmo? Afinal, os indicadores financeiros são extremamente importantes para o desenvolvimento da sua empresa, por isso, se deve considerar todos os indicadores. Veja alguns deles a seguir!
1. Margem Bruta
A margem bruta é responsável por medir a rentabilidade do seu negócio, ou seja, qual será exatamente a porcentagem do lucro que você ganha com cada uma das suas vendas. Um exemplo disso é, se você vende os seus produtos por R$60, mas gasta R$40 para ele chegar até a prateleira, seu lucro é de apenas R$20. Por isso, ela é um dos principais indicadores de uma empresa que você pode se atentar.
Você deve analisar a sua margem bruta porque, através dela, é possível descobrir que um determinado produto agora tem uma margem bruta que é muito menor do que o outro, sinalizando a necessidade de rever a sua estratégia.
Contudo, isso não significa que a partir de agora você deve apenas priorizar os seus produtos com margem mais alta. Isso é bem relativo, dependendo de qual é a sua estratégia. Caso você queira ganhar volume e inaugurar canais de venda, você pode escolher abrir mão da sua margem.
Fora isso, a margem bruta é um dos principais fatores que um empreendedor pode considerar no momento de colocar o seu preço no produto.
A fórmula da Margem Bruta é a seguintes:
Margem Bruta= (Receita- Deduções- Custos Diretos Variáveis) x 100.
2. Margem Líquida
Em segundo lugar temos o indicador da margem líquida, que é usado para poder determinar qual o valor restante das suas receitas após receber os descontos dos impostos e das despesas. O seu cálculo é feito a partir da divisão do lucro líquido pela receita, tendo a multiplicação de seu resultado por 100, para descobrir, por fim, qual a margem líquida da operação.
Dessa forma, quanto maior a margem líquida, maior é o seu lucro. No entanto, saiba que caso a margem seja muito alta, os seus produtos podem ser mais caros, o que pode acabar afetando possíveis compradores. Por esse motivo, siga a sua persona e tente encontrar um ponto de equilíbrio para o valor dos seus produtos ou serviços oferecidos em seu negócio.
3. Giro de Caixa
No giro de caixa, a quantidade de dinheiro que as suas vendas geram é usado no seu financiamento de atividades da empresa, ou seja, ele acaba sendo proporcional ao índice de liquidez corrente. Para saber esse resultado, é necessário identificar qual é o ciclo financeiro do seu negócio. Veja, a seguir:
Ciclo Financeiro: DIO+ DSO – DPO.
Considerando que DIO é o prazo médio de estoque, DSO é o prazo médio para receber as vendas, DPO é o prazo médio para pagar os fornecedores e o ciclo financeiro é o responsável pela definição do tempo entre o desembolso do capital e a recuperação ao entrar no caixa.
4. ROE – Retorno sobre o Patrimônio
O ROE é muito parecido com o ROI. O ROE, retorno sobre o Patrimônio, tem como intuito apresentar a rentabilidade do seu capital investido na empresa. E como o seu próprio nome diz, a sigla ROE significa “retorno sobre o capital”.
Fora isso, o ROE também chega a apresentar a capacidade de o negócio de agregar o valor a partir dos seus recursos. Ou seja, é uma ferramenta muito fundamental para esses acionistas, já que conseguem evidenciar quais são os lucros que podem ser obtidos pelo seu negócio.
5. EBITDA – Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
O indicador EBITDA pode mostrar o quanto a empresa consegue gerar recursos com base nas atividades operacionais, ou seja, sem levar em consideração as amortizações ou as depreciações. Ele é um dos indicadores financeiros mais usados com base na gestão financeira, e o seu cálculo é feito com base na seguinte fórmula:
EBITDA= Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização.
6. Liquidez Corrente
A liquidez corrente é um dos indicadores utilizados para medir a capacidade que uma empresa possui de fazer todas as suas obrigações e tarefas a curto prazo. Sendo diferente do caso da liquidez comum, a liquidez corrente não depende da percepção subjetiva do mercado financeiro, mas sim apenas de uma tabela a qual ela obedece. Por esse motivo, preste atenção.
Caso a liquidez corrente seja maior que 1, significa que a empresa tem um capital disponível que é suficiente para suas obrigações a curto prazo. Se ela for igual a 1, o capital disponível e as suas obrigações são equivalentes. Agora, caso ela seja menor que 1, isso significa que a sua empresa não possui, neste momento, o dinheiro necessário para arcar com as suas obrigações.
A liquidez corrente é algo essencial para diagnosticar a saúde financeira de sua organização. Porém, de forma mais pessoal ela é extremamente valiosa para que o investidor consiga mensurar a possibilidade de receber ou não os proventos no futuro, e claro, caso esse seja o seu objetivo com o investimento em questão.
7. Índice de Cobertura de Juros
Por fim, esse é o indicador que mostrará o quanto a sua organização pode conseguir de saldo dos juros contratuais das suas dívidas, e empréstimo sem gerar algum comprometimento no valor que já foi gerado em caixa.
Uma das fórmulas que é mais usada para esse tipo de cálculo é usar o valor do seu lucro antes do pagamento dos juros e impostos (o EBITDA que vimos anteriormente), e fazer a divisão por meio das despesas financeiras brutas.
Já com esse indicador é possível ter uma melhor ideia dessa influência dos juros e dívidas sobre os seus negócios, traçando estratégias e diminuindo o impacto sobre o seu caixa. Veja a seguir a fórmula correta para calcular a cobertura de juros:
Índice de Cobertura de Juros= (Lucro antes dos juros em questão e imposto de renda- LAJIR ou EBITDA)/ (Despesas com juros durante o ano).
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