A pandemia de Covid-19 impactou de diversas formas a sociedade. Desde a educação até a saúde, todos os setores sentiram os impactos de quase 2 anos que a doença se espalhou pelo mundo. Com isso, empresas, lojas e outros tipos de serviço tiveram que se adaptar à nova realidade global e criar um sistema que pudessem utilizar nesse período. É preciso frisar, contudo, que nem todos conseguiram se manter de pé durante a pandemia, ocasionando muito desemprego e negócios falidos.
A crise do coronavírus, ou seja, o momento de pandemia que estamos vivendo, ainda impactou os setores de formas distintas. Dessa forma, dificultando em sua retomada e, até mesmo, no encontro de soluções para se manter nesse meio tempo.
O desemprego na pandemia
O desemprego na pandemia de Covid-19 cresceu de forma surpreendente. Afinal, muitas empresas tiveram que reduzir custos e, em alguns casos, tiveram que encerrar seus trabalhos no Brasil. Além disso, o emprego informal no país, ou seja, aqueles que não possuem carteira de trabalho assinada, também sofreu uma queda muito grande. Com a impossibilidade de trabalharem por causa da pandemia, muitos trabalhadores informais tiveram que largar suas atividades e, consequentemente, perderam sua única renda.
Impacto
De acordo com dados informados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, também conhecida como Pnad Contínua, até março de 2021, a taxa de desemprego no Brasil era de 15,1%, número 2,3 pontos maior que a taxa do mesmo período de 2020. Além disso, os dados apontam que o aumento do desemprego de trabalhadores formais foi de 4,2%. Enquanto o de trabalhadores informais foi de 12,6%, quase três vezes maior. Isso indica que no país, antes da pandemia, parte dos trabalhadores se sustentavam com uma renda informal e, com a chegada da pandemia, esses trabalhadores foram os mais impactados. Pois, não há garantias e direitos trabalhistas que podem ser empregados a eles.
Outro detalhe, entregue pelos dados da Pnad Contínua, foi que os trabalhadores com baixa proteção social e baixa escolaridade foram os mais afetados pela pandemia. Ou seja, o impacto do desemprego foi maior nessa minoria, entre aqueles com baixa escolaridade.
Cerca de 20,6% dos desempregados no país possuem até 3 anos de estudo, enquanto 15,8% estudaram por cerca de 4 e 7 anos. Isso significa que entre 14,8 milhões de desempregados, 36,4% são de pessoas com pouca escolaridade.
Além disso, nessa pandemia, cresceu o número de jovens, com 15 ou mais anos, buscando por trabalho. Assim como, o número de jovens empregados, na mesma faixa etária, cresceu, indicando que o número de adolescentes que tiveram que trabalhar para completar a renda de casa, aumentou durante a pandemia.
Adaptação do mundo real para o online
As empresas que puderam manter seus funcionários, tiveram que adotar um novo tipo de trabalho, porque, com a pandemia, o isolamento social se tornou não apenas uma necessidade, mas uma obrigação.
Empresas que descumprissem com as ordens de isolamento na pandemia eram multadas, pois estavam colocando em risco a saúde pública. Então, era preciso imaginar uma nova forma de trabalhar. E foi nesse momento que a tecnologia veio para ajudar, uma vez que o trabalho home office, ou trabalho remoto, tornou-se uma grande tendência.
Trabalho a distância
É preciso dizer, no entanto, que o trabalho a distância já era uma realidade para algumas empresas, mas eram casos isolados adotado por empresas pequenas, que incorporaram esse método como uma forma de economizar dinheiro, ou empresas grandes que estavam experimentando um novo método de trabalho com seus funcionários.
A questão é que, a partir da pandemia, a maior parte das empresas adotaram o método on-line, liberando seus sistemas de trabalho para os computadores pessoais de seus funcionários, contratando serviços de home office e realizando, frequentemente, chamadas de vídeo. Sendo assim, todas as etapas do trabalho se tornaram digitais, desde a discussão de projetos até sua concepção.
A adaptação do trabalho presencial para o meio on-line funcional foi muito bem recebido pela maioria que conseguiu manter seus funcionários ativos. Algumas empresas, entretanto, tiveram dificuldades em se adaptar para esse ambiente, porque o trabalho remoto exige investimento em plataformas de comunicação a distância, plataformas digitais, além dos próprios aparelhos e alguns funcionários podem não possuir computador ou outro tipo de equipamento tecnológico em sua casa, levando algumas empresas a comprarem e enviarem equipamentos de trabalho a essas pessoas.
Na maioria dos casos, contudo, os resultados foram positivos e, para essas empresas, o corte de custos foi menor do que para aquelas que tiveram problemas em se adaptar para o meio digital.
Dificuldades encontradas nas empresas durante essa adaptação
Como dito, a adaptação para o meio digital, na pandemia, pode ter sido desafiadora para muitas empresas, principalmente para aquelas que nunca testaram esse tipo de trabalho. Os desafios foram vários e alguns não conseguiram se adaptar da melhor forma possível nos ambientes on-line.
Controle de tarefas
Entre os principais desafios estava o olhar para com os funcionários e o controle de tarefas, pois a distância, é bem mais difícil saber o que seus funcionários estão fazendo, em quanto tempo estão fazendo e como estão fazendo o seu trabalho. E não ter essas informações, podem atrapalhar no desenvolvimento de bons projetos e até mesmo no crescimento profissional de seus funcionários. Além disso, boas empresas estão sempre ajudando seus funcionários com dificuldades e imprevistos, sempre os capacitando para o melhor e com o trabalho a distância, é difícil dar a ajuda e o apoio necessário.
Muitas empresas adotaram plataformas para monitorar o que seus funcionários faziam, desde a hora que entravam, até o tempo que levavam em suas tarefas. O impute manual de informações dessas plataformas, contudo, também levou a alguns problemas, como a contagem de horas erradas e até confusões em relação a atividades.
Falta de recursos para adotar plataformas tecnológicas
Além da questão de monitorar e ajudar funcionários, algumas empresas não possuíam capital suficiente para implementar plataformas tecnológicas, sendo assim, elas tiveram que usar plataformas mais simples, o que dificultava algumas atividades.
Queda de desempenho
Outra dificuldade, apresentada dessa vez, está voltada para o desempenho do funcionário. Pois, muitos se sentiram desmotivados para trabalhar em casa, ou até mesmo ficaram emocionalmente abalados com a situação. Dessa forma, provocando uma queda de desempenho. Nesses casos, as empresas possuíam dificuldades em ajudar essa pessoa. Além disso, o cansaço das telas levou muitos a desenvolverem alguns problemas psicológicos, como ansiedade, depressão, crises de pânico e até mesmo burnout.
Mesmo com tantas dificuldades, a adaptação para os meios digitais foi a forma mais eficaz que as empresas encontraram de se manter. E com o avanço da vacinação, muitas já se preparam para abandonar tal método de trabalho e voltar para o presencial. Algumas, contudo, viram no trabalho remoto um meio mais eficiente, adotando essa tendência causada pela pandemia de Covid-19.
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